
A trissomia 21, ou Síndrome de Down é uma patologia (alteração) congénita, que causa um atraso no desenvolvimento físico e intelectual, podendo surgir em qualquer família, em pais de qualquer faixa etária, raça, religião ou estrato social, tanto no primeiro filho como em irmãos. No entanto os estudos indicam que a Síndrome de Down é causada por uma alteração a nível dos cromossomas, pois no espermatozóide e no óvulo existem normalmente 23 cromossomas, o ovo vai receber, portanto, 46 cromossomas. Nos casos de Síndrome de Down, o ovo será formado por 47 cromossomas. É o que se chama de Trissomia 21, terá 3 cromossomas 21 nas células em vez de ter 2. A ciência ainda não descobriu a razão desta anomalia. As estimativas informam que a incidência da Síndrome de Down acorra em um em cada 660 nascimentos. A pessoa portadora de Trissomia 21 apresenta algumas características próprias, tais como, QI raramente superior a 60, reduzido tamanho do cérebro (microcefalia), deficiências motoras, problemas no coração e na audição, dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua profusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris, uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congénitos, etc.
Devido aos avanços da medicina, que hoje trata os problemas médicos associados à Síndrome com relativa facilidade, a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down vem aumentando incrivelmente nos últimos anos. Recentemente faleceu em Anapolis, Goiás, a pessoa com síndrome de Down mais velha do mundo, com 74 anos.
No processo de aprendizagem a criança com Síndrome de Down deve ser reconhecida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos cognitivos adequados.
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