terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Autismo

A palavra autismo deriva da palavra grega, autos, que significa "próprio/eu", mais -ismo que traduz uma orientação ou estado. Em termos etimológicos, podemos dizer que significa uma condição ou estado de alguém que aparenta estar invulgarmente absorvido em si próprio.
As Perturbações do Espectro do Autismo são perturbações crónicas, que se manifestam primordialmente pelas dificuldades interactivas do sujeito. Envolvem limitações das relações sociais, da comunicação verbal e não verbal e da variedade dos interesses e comportamentos.
Torna-se, assim claro, que o autismo não é uma doença única, mas sim um distúrbio do desenvolvimento complexo, definido de um ponto de vista comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de severidade. Sendo uma perturbação do desenvolvimento psicológico, afecta directamente a forma como as pessoas percebem as emoções, as expressões e as acções.
Mas a sua etiologia é uma questão complexa, controversa e sempre incompleta, na medida em que se entrecruzam diversas teorias, oscilando-se entre as teorias comportamentais que “tentam explicar os sintomas característicos desta perturbação com base nos mecanismos psicológicos e cognitivos subjacentes” e as teorias neurológicas e fisiológicas que “tentam fornecer informação acerca de uma possível base neurológica”.
Para diagnosticar se uma criança é autista a observação é feita continuadamente durante as sequências de trabalho com a própria, bem como quando ela está em actividade livre. Requer um bom conhecimento do autismo para a identificação dos comportamentos específicos e para a detecção das adaptações, que permitem um melhor funcionamento da criança.
"Autismo, uma forma diferente e necessária de ver o mundo!"

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