domingo, 13 de dezembro de 2009

Paralisia Cerebral

A paralisia cerebral é um Distúrbio da Eficiência Física, uma perturbação do controlo da postura e do movimento que resulta de danos cerebrais, que pode gerar movimentos involuntários, alterações do equilíbrio, do caminhar, da fala, da visão, da audição, da expressão facial. Em casos mais graves pode comprometer o desenvolvimento mental.
Esta deficiência pode ocorrer antes do parto devido a infecções da mãe, à incapacidade da placenta de proporcionar nutrientes e oxigénio ao feto, incapacidade sanguínea, entre outros. Durante o parto as causas mais comuns são: falta de oxigenação do cérebro, trabalho de parto demorado, lesões causadas por partos difíceis e mau uso de fórceps. A paralisia cerebral pode aparecer depois do parto, após alguns minutos devido a febres muito altas e prolongadas, desidratação com perda siginificativa de líquidos, infecções cerebrais causadas por meningites ou encefalites, entre outros factores mais relacionados com traumatismos.
Existem três tipos de paralisia cerebral:
Espástico – caracterizado por paralisia e aumento da tonicidade dos músculos resultante de lesões no córtex ou nas vias daí provenientes. Pode afectar apenas um lado do corpo ( Hemiparésia), os quatro membros (tetraparésia) ou os membros inferiores (diplegia).

Atetose (Distonia) – caracterizado por movimentos involuntários e variações na tonicidade muscular resultantes de lesões nos núcleos situados nos hemisférios cerebrais.

Ataxia – caracterizada pela diminuição da tonicidade muscular, má coordenação dos movimentos e equilíbrio deficiente.

A Paralisia Cerebral não é contagiosa!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sindrome de Down

A trissomia 21, ou Síndrome de Down é uma patologia (alteração) congénita, que causa um atraso no desenvolvimento físico e intelectual, podendo surgir em qualquer família, em pais de qualquer faixa etária, raça, religião ou estrato social, tanto no primeiro filho como em irmãos. No entanto os estudos indicam que a Síndrome de Down é causada por uma alteração a nível dos cromossomas, pois no espermatozóide e no óvulo existem normalmente 23 cromossomas, o ovo vai receber, portanto, 46 cromossomas. Nos casos de Síndrome de Down, o ovo será formado por 47 cromossomas. É o que se chama de Trissomia 21, terá 3 cromossomas 21 nas células em vez de ter 2. A ciência ainda não descobriu a razão desta anomalia. As estimativas informam que a incidência da Síndrome de Down acorra em um em cada 660 nascimentos. A pessoa portadora de Trissomia 21 apresenta algumas características próprias, tais como, QI raramente superior a 60, reduzido tamanho do cérebro (microcefalia), deficiências motoras, problemas no coração e na audição, dedos curtinhos, fissuras palpebrais oblíquas, ponte nasal achatada, língua profusa (devido à pequena cavidade oral), pescoço curto, pontos brancos nas íris, uma flexibilidade excessiva nas articulações, defeitos cardíacos congénitos, etc.
Devido aos avanços da medicina, que hoje trata os problemas médicos associados à Síndrome com relativa facilidade, a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down vem aumentando incrivelmente nos últimos anos. Recentemente faleceu em Anapolis, Goiás, a pessoa com síndrome de Down mais velha do mundo, com 74 anos.

No processo de aprendizagem a criança com Síndrome de Down deve ser reconhecida como ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos cognitivos adequados.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Autismo

A palavra autismo deriva da palavra grega, autos, que significa "próprio/eu", mais -ismo que traduz uma orientação ou estado. Em termos etimológicos, podemos dizer que significa uma condição ou estado de alguém que aparenta estar invulgarmente absorvido em si próprio.
As Perturbações do Espectro do Autismo são perturbações crónicas, que se manifestam primordialmente pelas dificuldades interactivas do sujeito. Envolvem limitações das relações sociais, da comunicação verbal e não verbal e da variedade dos interesses e comportamentos.
Torna-se, assim claro, que o autismo não é uma doença única, mas sim um distúrbio do desenvolvimento complexo, definido de um ponto de vista comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de severidade. Sendo uma perturbação do desenvolvimento psicológico, afecta directamente a forma como as pessoas percebem as emoções, as expressões e as acções.
Mas a sua etiologia é uma questão complexa, controversa e sempre incompleta, na medida em que se entrecruzam diversas teorias, oscilando-se entre as teorias comportamentais que “tentam explicar os sintomas característicos desta perturbação com base nos mecanismos psicológicos e cognitivos subjacentes” e as teorias neurológicas e fisiológicas que “tentam fornecer informação acerca de uma possível base neurológica”.
Para diagnosticar se uma criança é autista a observação é feita continuadamente durante as sequências de trabalho com a própria, bem como quando ela está em actividade livre. Requer um bom conhecimento do autismo para a identificação dos comportamentos específicos e para a detecção das adaptações, que permitem um melhor funcionamento da criança.
"Autismo, uma forma diferente e necessária de ver o mundo!"